30.4.09

Refrigerante pro melhor amigo





O que se pode dizer destes produtos, olhando rapidamente para estas embalagens? São bebidas em quatro sabores diferentes, certo? Os rótulos possuem um visual Disco, cheios de bolinhas coloridas que lebram luzes em movimento numa noite. O logo é feito com um tipo que parece de neon. Pode-se suspeitar que é um refrigerante ou uma mistura alcóolica com suco para beber em baladas. Pois não é nada disso.

Estas garrafas são na verdade água saborizada para animais de estimação - isto mesmo, para cachorros, gatos, papagaios, etc (note o ossinho desenhado na base do rótulo). O produto chamado PetPop é vendido na PetPalace, uma empresa australiana especializada em produtos de luxo para animais. Os sabores são: Luscious Lulu, Lemon Lola, Betty Blu e Candy Pop.

Caso o cliente sinta que ela é muito pouco para satisfazer a sede de seu cãozinho, pode levar esta outra água mineral puríssima que vem uma garrafa artesanal com pequenas jóias encrustradas. O nome deste produto é Bellaqua.

Para deixar tudo ecologicamente bonito, o site afirma que o material das garrafas é reciclado, assim como as caixas de transporte das garrafas. Deve ser a pergunta que todo mundo se faz quando vê uma água para carrochos com pedras precisoas: será que o vidro é reciclado?

Fonte: Invertido

29.4.09

Embalagem de sabonete realista





O design e a inovação andam de mãos dadas: design sem inovação não atinge plenamente suas possibilidades e não é tão bom quanto poderia ser. Por essa razão é muito gostoso olhar para embalagens que fogem do padrão, que fazem diferente da maioria. Claro que essa postura pode ser muito perigosa para alumas empresa e não muito adequada para alguns produtos, mas quando você fabrica sabonetes de luxo, por que não?

O design das embalagens dos sabonetes Pop Ink Soap da French Paper foram criados pelo designer Charles S. Anderson. São inúmeras versões, todas ricas em detalhes, trabalhadas cuidadosamente. Bons exemplos são essas duas linhas que aparecem nas imagens, que possuem um estilo mais cínico, provocativo e bem-humorado.

Em uma delas, ao invés dos tradicionais bebês meigos e fofinhos, aparecem crianças com sono, fazendo caretas estranhas - e naturais. A ilustração é a antítese da imagem de bebê de sabonete. Em outra versão - chamada Wedding Shower - o designer mostar as tradicionais imagens de "antes" e "depois" invertidas. Antes o noivo e a noiva estão lindos e depois do banho, de cara lavada, ficam horrorosos. São embalagens, no mínimo, realistas.

Fonte: Lovely Package

28.4.09

Embalagens Marca Própria - Espanha




Surge uma nova marca própria na Espanha pertencente ao grupo El Corte Inglés. Seu nome é Aliada. Ela surge como uma alterantiva mais barata para as compras da família espanhola, sendo comercializada em toda a rede de lojas do grupo (Supercor e Hipercor).

Buscando a competitividade, a Aliada pretende se colocar como marca de primeiro preço, ficando 25% mais barata que outras marcas próprias. Este lançamento vem no momento propício, já que a crise provocou uma alteração nos hábitos de compra dos consumidores, para quem o preço se converteu no elemento determinante na decisão de compra.

O design das embalagens é simples. Existe a presença do logotipo sempre sobre um retângulo vermelho, com faixas de cor embaixo dos nomes dos produtos que variam conforme a categoria. As fotos variam de produto para produto. Pode-se dizer que a linha de embalagens lembra bastante, porém com menos força, o design da marca própria Continente, mostrada neste post.



Fonte: Hipersuper

27.4.09

Embalagem em quadros




COKE/ 15"x15"/ quadro a óleo/ 2009

Natureza morta é a denominação de tipo de pintura em que se representa seres inanimados, como frutas, flores, taças de vidro, garrafas, jarras, porcelanas, dentre outros objetos. Mas os quadros da artista Pamela Michelle Johnson representam outros gêneros de objetos inanimados: embalagens "mortas".

Ela retrata - com bastante semelhança com a realidade - todo tipo de embalagens usadas: latas de refrigerante, caixas de bombons, sacos de doces, etc. E junto com as embalagens muitas vezes estão os restos dos próprios produtos. O site de Pamela apresenta uma série só sobre este tema.

É diferente do que se costuma ver pintado numa tela, afinal embalagens vulgares não costumam ser inspiração para muitos artistas, principalmente aquelas que estão indo para o lixo. Claro que existem exceções, sendo que uma das mais famosas são as latas de Sopas Campbell do ícone da Pop Art, Andy Warhol.

22.4.09

Embalagem anti-furto para lanches





As embalagens possuem diversas funções. Uma das mais importantes é a função de proteger e conservar seu conteúdo. O produto tem de permanecer intacto e em condições de ser usado/ consumido: embalagem é responsável por isso.


Levando em consideração o que foi dito acima, o que se pode dizer de uma embalagem que imita um grande mofo, dando a impressão que o seu conteúdo está completamente embolorado? Uma grande idéia!

Essa anti-embalagem divertidíssima chama-se Anti-Theft Lunch Bags. Ela serve para evitar que seus colegas, parentes ou amigos tentem roubar seu lanche. A proteção para suas refeições pode ser comprada pelo próprio site. Lacnhe mofado é um artigo muito menos atraente para ladrões de comida.

Fonte: Glock

Embalagem, política e crise





Você sabe o que são Obamanitas? São bolachinhas artesanais de chocolate inspiradas num personagem atualmente muito famoso: o presidente de Estados Unidos, Barack Obama. As guloseimas foram criadas pela empresa Neos Brand da Espanha, assim como sua embalagem. Elas são uma demosntração de que embalagem e política misturadas podem dar ótimos resultados.

A caixa é muito elegante e divertida, predominantemente azul. Possui uma tampa com desenhos das bolachas em marrom que, quando retirada, deixa que a caixa se abra como uma flor de quatro pétalas. Cada uma dessas quatro abas traz mensagens de otimismo e bom-humor, como uma resposta ao momento difícil que vivemos.

O objetivo das Obamanitas é justamente trazer uma atmosfera de alegria para aqueles que acreditam que a crise econômica mundial será superada em breve. A bolacha é uma arma contra o pessimismo e por isso faz menção ao presidente Obama.

Em tempos amargos, todos os doces são bem-vindos.


Fonte: Packaging Spain

21.4.09

Reaproveitamento de papel cartão





Com um pouco de criatividade é possível fazer o reaproveitamento da maioria das embalagens e das partes do produto que sobram depois da utilização. Mesmo quando o resíduo é tão simples quanto tubos de papel cartão.

Veja este exemplo do artista japonês Yuken Teruya. Ele recorta os rolos de papel higiênico em formatos de galhos de árvores e os coloca em paredes, junto a iluminação para que façam sombras lindíssimas. O resultado chamado de Corner Forest possui uma beleza muito delicada.

O designer norte-americano Eric Janssen também trabalhou com tubos de papel cartão, porém um pouco mais grossos, vindos de utilização industrial. Ao invés de fazer arte ele resolveu fazer um objeto para seu uso próprio: uma adega de vinhos. Ele pode armazenar até 7 garrafas deitadas no seu Weekly Wine Rack - como é chamado o produto.

A cadeira Conolounge feitas pelos grupo chileno de design Chilean também é feita com os tubos de cartão que sobram da indústria da impressão de papel. Apoiados numa base de metal, os tubos formam uma cadeira que não faz mal à natureza. Resta saber se ela não faz mal à coluna também.

20.4.09

Lingerie sexy feita de embalagens





Falando um pouco mais sobre exemplos de reutilização criativa de embalagens, trazemos o trabalho da artista e designer norte-americana Ingrid Goldbloom Bloch. Ela utiliza latinhas velhas de refrigerante para fazer lingerie feminina: calcinha, sutiã, cinta-liga, espartilho, etc. A linha leva o nome de Trashy Lingerie.

A criação vale mais como obra de arte do que como peça de vestuário (afinal, não deve ser nem um pouco agradável de vestir as peças quando não se tem tendências sado-masoquistas). Além do problemas dos prováveis machucados, existe o risco de se pegar tétano.

E apesar do material pouco nobre - latinhas de alumínio usadas - o resultado é extremamente bonito e, por que não dizer, fashion. Algumas de suas peças estão em exposições de arte e moda sustentável nos Estados Unidos e em outros países.

Fonte: InventorSpot

18.4.09

Embalagem de chocolate bem-humorada





As embalagens de chocolate brasileiras, em sua maioria, são adequadas para o público em geral: valorizam o produto com imagens que despertam o apetite, possuem tipografia legível, cores apropriadas (que identificam sabores e categorias), etc. Dentre as várias características que elas possuem, não se pode incluir o bom-humor.

A empresa Bloomsberry & Co., tem no design de suas embalagens uma postura oposta. Suas embalagens, além de serem extremamente divertidas - cada embalagem é uma piada diferente - mostram um profundo conhecimento dos seus consumidores. Existem também embalagens temáticas para Páscoa, Natal, Dia das mães e outras datas comemorativas. Vale a pena ver o catálogo de produtos no site.

As chocólatras, por exemplo, sentem-se totalmente compreendidas ao verem a embalagem do tablete acima. A identificação é imediata afinal, quem nunca passou pela dolorosa experiência de ter de dividir seu chocolate pela "metade"?

Fonte: The Dieline

17.4.09

Embalagem usada, produto novo





Scott Amron é um artista/ designer experimental, que trabalha com serviços e produtos algumas vezes conceituais e outras vezes reais. Ele possui vários projetos inusitados e divertidos, sendo que o que mais nos interessa (pois envolve dois temas bacanas: embalagens e sustentabilidade) é o New Soap, Old Bottle.

Neste projeto, Amron utiliza garrafas usadas de bebidas como refrigerantes, sucos e cerveja, as quais são devidamente limpas e higienizadas. A partir daí, ele coloca sabonetes líquidos de marcas conhecidas dentro dessas embalagens. Eles compra esses produtos em grandes galões e depois os fraciona. Depois, as velhas embalagens com produtos novos são vendidas no site.

O projeto funciona como um manifesto pela reutilização das garrafas descartadas, um passo importante que deve vir antes mesmo da reciclagem. Embora como idéia o New Soap seja ineteressante, não sabemos como ele contorna os problemas com os orgãos de vigilância sanitária (que no Brasil provavelmente existiriam).

16.4.09

Garrafa com textura de casca de laranja





Orangina é uma bebida mediterrânea carbonatada (levemente gaseificada) com sabor cítrico feita de laranja em sua maior parte. O produto possui diversas versões como a light, em lata, garrafa família de 1,5 litros, etc. A mais famosa e tradicional dentre elas é a Orangina embalada numa garrafa de vidro bojuda de 250ml.

Esta embalagem é um verdadeiro ícone principalmente por causa da sua textura diferenciada. O vidro possui a aparência da casca de uma laranja. Muitos acreditam que as embalagens da natureza são as mais perfeitas que existem e por esta razão, o melhor para uma embalagem feita por humanos seria "imitá-la".

É claro que existem muitas diferenças entre uma garrafa e a casca de uma fruta, mas utilizando uma textura semelhante, a embalagem de vidro consegue agregar alguns atributos de identificação com a laranja natural, trazendo tais valores para o produto que ela envolve.

Fontes: Boxvox e Flickr

15.4.09

Água em lata





Voltando a falar em embalagens alternativas para a água em garrafa pet, encontramos uma nova opção fora as caixinhas tetra pak: latas de alumínio.

Na verdade esta água em lata faz parte de um programa de caridade chamado CannedWater4Kids, que pretende levar água limpa e saudável para crianças das regiões mais pobres do mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada oito segundos, uma criança morre por beber água imprópria para consumo. A lata supercolorida é o símbolo desta campanha.

Água em lata não é algo comum por várias razões (não se pode ver a água, o material é caro para um produto tão barato, etc.), mesmo assim podemos encontrar alguns exemplos dessa aplicação quando as motivações são outras. A lata da esquerda chamada Bottled Water é um projeto do governo de Tóquio para convencer os cidadãos de que a água vinda da torneira é boa para consumo. A outra lata é uma tentativa de ajuda humanitária aos desabrigados do furacão Katrina (que foi muito criticada por fazer propaganda ostensiva da empresa responsável pela doação).

14.4.09

Embalagens Marca Própria - Portugal





A rede de hipermercados Continente, de Portugal, possui uma vasta linha de produtos de marca própria que leva o nome do próprio estabelecimento: Continente. Em 2008, cerca de 23% do valor despendido pelos consumidores em suas lojas, foi gasto nos produtos marca própria, comprovando seu grande sucesso e popularidade.

As embalagens da marca possuem design com elementos de padronização bastante fortes, sendo a faixa de cor que fica sempre na parte de cima dos produtos, o mais marcante deles. Atualmente a cor vermelha de tal faixa está sendo substituída por outras cores em determinados produtos como os infantis, os saudáveis, os de higiene e beleza, etc. Esta diferencianção em linhas de produtos especiais é uma tendência que aparece nas marca próprias do mundo todo.

Outro ponto iteressante no design da linha é que todos o produtos contam um "semáforo nutricional" que explica de uma maneira muito simples as características do produto, auxiliando o cliente a fazer uma escolha nutricionalmente adequada. Pode-se ver o sistema de informações na fotografia abaixo.

13.4.09

Embalagens Marca Própria - Suíça





O grupo suíço Migros de supermercados, como a maioria das redes européias, possui várias linhas de marcas próprias. Mas uma delas, a Sélection, destaca-se não só das outras marcas própria mas de quase todos os outros produtos encontrados nas gôndolas. O motivo: suas embalagens.

Como se pode ver na imagem acima, a linha de embalagens tem um design simples mas confere uma força incrível à marca. É inegavel a concisão e unidade dos produtos como linha, conseguida por meio de um padrão rígido (fundo branco, faxa dourada, fotos sem grandes produções, etc.). Apesar de tanta rigidez, a linha possui uma poesia difícil de se encontrar nos supermercados. Um exemplo disso é o presunto que possui uma fotografia de flor cujas pétalas são fatias de próprio produto.



A linha criada pelo escritório de design Külling Identity AG, apresenta tamanha elegância, que faz com que os produtos sejam extremamente originais dentro de suas categorias. Veja esta embalagem de café ao lado, ilustrada apenas com algumas penas com as cores do Brasil. Dá pra imaginar o gosto especial que ele deve ter.

Fonte: Com Limão

10.4.09

Sabonete e lápis





Hoje em dia é perfeitamente comum encontrar pessoas morando sob o mesmo teto mas em tempos diferente. O espaço é dividido mas nunca compartilhado. Pensando nisso, surgiu o projeto dos Objetos Afetivos, do Estudio Cinco, que busca criar possibilidades para estes "relacionamentos à distância". O objetivo é projetar novas maneiras de se relacionar, expandindo as possibilidades para dizer algo para a pessoa próxima /distante. Seguindo essa linha de raciocínio, foi criado o Laponete, que se vê na imagem acima.

O Laponete, um sabonete em formato de lápis, incentiva que você escreva no box durante o banho, de forma que quando o próxima pessoa usar o chuveiro, o vapor revelará uma mensagem no vidro. A caixa vem com 3 Laponetes e uma esponjinha - que serve também como um apagador.

Este é um bom exemplo de como o design pode transformar algo comum, como o sabonete, num produto diferente com um significado todo especial. Isto sim é gerar valor e envolvimento com os usuários.

9.4.09

Embalagens para balas ou remédios?




As embalagens são poderosas, quase todos sabem. Uma boa embalagem pode transformar algo comum em um conceito inusitado, charmoso, atraente. Um bom exemplo desse poder de transformação acontece com os doces da loja Happy Pills, em Barcelona, Espanha. Lá, a doceria virou uma farmácia.

Na loja, os doces vendidos - balas, jujubas, caramelos - são embalados em frascos e potes que imitam remédios. A loja seria uma farmácia de pílulas para felicidade (açúcar faz as pessoas felizes mesmo). Além dos potinhos de medicamento, as pessoas podem levar junto adesivos com textos indicando o consumo das guloseimas contra o mau-humor, a insatisfação, etc. Como se fosse uma prescrição médica.

As embalagens não fazem as balas ficarem mais gostosas, mas fazem com que as pessoas queiram comprá-las para experimentar. E isso é tudo que um bom produto precisa.


Fonte: MM Design

8.4.09

Embalagem de sal





Se você olhar nas gôndolas dos nossos supermercados, não vai achar muitas embalagens diferentes para sal, um produto tão básico, simples, comum. Mas isso muda quando se fala em um sal de luxo. Pois é, existem produtos requintados e diferenciados de todos os tipos, inclusive sal.

Este produto chama-se Sal Rosa - da empresa Himalania - e vem em 3 versões diferentes: fino, grosso e pedra! Sim, você pode comprar o sal como uma rocha rosa e ralar você mesmo sobre seus pratos de comida.

O sal de rocha que vem das montanhas do Himalaia foi formado há mais de 200 milhões de anos. Ele é puríssimo e bem mais caro que o sal refinado comum. Dizem que este sal tem um gosto especial.

Esta embalagem traz 3 pedras rosas de sal e um pequeno ralador. O conjunto é bonito, chique e diferente.

Fonte: Best in Packaging

7.4.09

Água e embalagem sustentável





Em tempos de aquecimento global, todos começam a procurar alternativas ecologicamente corretas, pricipalmente em termos de novas embalagens. Pode-se comprovar isto pelos lançamentos nos últimos meses de várias alterantivas para as garrafas pet de água.

A maioria desses lançamentos se constiui em embalagens cartonadas (tetrapak) feitas com grande porcentagem de materiais reciclados, além de serem recicláveis. Algumas dessas águas também prometem reverter parte do lucro adquirido com sua venda em programas ambientais. Todas elas declaram ser a alterantiva mais sustentável para o envasamento de água (H20 Sring Water, Boxed Water, Plant It Water).

Mas até que ponto água embalada - em qualquer que seja a embalagem - pode ser considerada uma alternativa ecologicamente correta? O fato do papel cartão ser melhor que o plástico é suficiente? Podemos dizer que, no mínimo, estes lançamentos são interessantes por levantar longas discussões a esse respeito.

6.4.09

Embalagens Marca Própria - Israel





Os supermercados MEGA, pertencentes à rede Blue Square's que é líder de mercado em Israel, relançou a linha de embalagens para sua marca própria. O design é alegre, jovem e super colorido, como se pode ver na imagem acima.

A marca própria Mega é uma marca de primeiro preço. Com a reformulação, o objetivo era que a imagem da linha passasse de "produtos baratos" para "produtos econômicos". A diferença é sutil mas muda completamente a sensação do consumidor de uma ligeira vergonha em colocar a marca no seu carrinho de compras para um o orgulho de estar fazendo uma escolha inteligente e justa.

Existem planos para, num futuro próximo, lançar com a mesma marca Mega, produtos diferenciados como orgânicos, saudáveis, sustentáveis entre outros.

Fonte: TheDieline

4.4.09

Marca Própria de sucesso - Canadá





Embora o conceito de marca própria cresça cada dia mais no Brasil, ele é extremamente mais grandioso fora do país. Um exemplo de marca própria que cresceu de maneira gigantesca é a President's Choice (ou apenas "PC"), do varejista canadense Loblaw.

A marca President's Choice engloba desde produtos tradicionais (versões mais baratas de líderes de mercado) até de linhas especiais ("premium"), com vários posicionamentos e direcionadas a vários públicos. Para isso, a empresa utiliza diversas sub-marcas apresentadas ao consumidor em linhas de embalagem com design diferente: para crianças (Mini Chefs), para produtos orgânicos (Organics), saudáveis (Blue Menu), sustentáveis (Green), entre outros. Atualmente a marca abarca não apenas produtos mas serviços também.

Ela se tornou um sucesso tão grande que extrapolou os padrões do modelo de marca própria e conseguiu ser vendida em outros pontos de venda que não pertencem a rede Loblaw, inclusive fora do Canadá. Hoje a marca própria PC é tão famosa que vale mais que sua empresa criadora. Um caso que tem muito a ensinar para o mercado brasileiro.

2.4.09

Embalagens japonesas





O design de uma embalagem apresenta de maneira visual, uma série de discursos do produto e da empresa responsável por ele, materializando-os de uma forma fácil e direta para a identificação dos usuários. Ele não escapa porém - como todo o tipo de design - das influências culturais que estão a seu redor e que acabam, invarialvelmente se revelando. O design é reflexo do tempo, do lugar e da cultura em que ele está inserido.

Tendo isto em mente, não é de se estranhar que o design de embalagens de culturas muito diferentes e distantes da nossa, não seja semelhante ao nosso. Isto é o que se pode comprovar quando nos deparamos com embalagens japonesas como estas. Elas fazem parte da coleção de James Bowskill, um britânico que trabalha com branding em Tóquio. Vale a pena checar o site dele e ver mais dessas embalagens divertidas. Elas possuem muitas cores chapadas, grafismos, ilustrações e quase não há fotografias apelando para o "appetite appeal" (como acontece muito nas embalagens brasileiras).

1.4.09

Kazimir Malevich e o design




O artista russo Kazimir Malevich, pai do supremartismo (um movimento da arte que estabelecia uma nova ordem puramente pictórica na qual cada forma seria livre, individual, autónoma), é muito conhecido por seus quadros geométricos. Seus trabalhos com design são menos populares mas não menos interessantes.

Na década de 1920, ele esteve interessado em trabalhos que não se restringiam à pintura. Nesta época desenvolveu, junto com outros seguidores, desenhos em cerâmica e estamparias para tecidos, como mostra a imagem.

Malevich criava objetos para a nova sociedade soviética, com a qual se sentia solidário. É o papel de cidadão que se junta ao de pintor. Nos modelos de chávenas e bules criados por ele, nota-se a presença indissolúvel do suprematismo, a influência marcante da sua grande obra, Quadrado Preto.

Kazimir Malevich também se envolveu em projetos arquitetônicos. Voltando-se para o espaço real - o espaço da arquitetura – seus projetos não eram planos perfeitos para edifícios ou fragmentos de cidades reais. Eles se chamavam “arquitetações” (Architekton) e se constituíam, muito mais, em versões tridimensionais de suas complexas composições suprematistas. Tais “arquitetações” serviam também para promover a idéia do artista como o planejador ideal da vida civil, da vida da sociedade.